Um domingão cheio de stresse...

 (crônica da vida real)

          Hoje é dia 06/02, já acordei com uma tremenda dor de barriga, sabe, aquela dor que a gente acha que só acontece com a gente! É incrivel como muitas vezes passamos a semana inteira trabalhando com

garra e saúde e no final de semana sentimos uma dor, uma fadiga, sei lá o que.

          Nós mulheres estamos habituadas a fazer duas, três coisas ao mesmo tempo, falar com duas, três pessoas ao mesmo tempo e resolver alguns problemas na mesma hora, não é? Acontece que hoje, domingo, é dia de ficar de pernas pra cima, ar condicionado ou ventilador ligado, um bom livro de cabeceira, uma boa companhia ou uma boa solidão, um bom vinho ou uma água mesmo, contanto que

seja pra ser feliz, sossegada, acarinhada, paparicada...

           Mas não! Meu domingo tinha que ter um pouco de estresse senão não seria eu!

           Pra começar fui ao shopping comprar um armário de cozinha pra minha mãe, tive que sair antes

de todo mundo de lá porque tinha compromisso no começo da noite. Na volta, na topic 28, o motorista

parecia que estava com raiva da vida ou levado um "sai fora" da namorada: uma velocidade,  umas arrancadas, um visível mau humor. Tudo bem, até posso entender, trabahar no domingo é muito ruim,

mas, quem manda não estudar ou não escolher uma outra profissão, não é?

          Com tudo isso, cochilei e só acordei com uma brecada que cantou os pneus e o grito do povo

dizendo mil coisas, que o motorista era um irresponsável, que isso, que aquilo...só sei que bati minha

cabeça no ferro da   cadeira da frente que fiquei tonta...mas já estando perto de descer, deixei os outros xingarem sozinhos e uma três ou quatro paradas depois eu dei sinal e desci...

          Meu domingo não começou muito bem, mas terminou maravilhoso: fui à igreja e foi muuuito

bom! A vida é sempre assim, se eu não posso voltar e mudar o começo de tudo, recomeço e faço um maravilhoso final!!!

                                                                                                               Eu, Sandra.